Não, o SIM Card não irá morrer.

O e-Sim promete fazer uma revolução no mercado de TI, dando a possibilidade para termos muito mais smart homes e carros conectados.

Em 2015, a Internet das Coisas (IoT) foi um dos grandes trends do mercado de tecnologia. Com o “boom” de plataformas, soluções e aplicações, muito se falou e ouviu sobre esse mundo que cresce a cada dia. Não diferente, 2016 já traz a Internet das Coisas como uma realidade, já que muito do que foi discutido nos últimos anos, vemos hoje em funcionamento e generosa expansão.

Acompanhando as principais convergências, pesquisas e desenvolvimentos do setor, torna-se necessário compartilhar alguns highlights que certamente devem ser tendência para 2016.
 

“Não, o Simcard não irá morrer” 

Foi o que disse Jean-Christophe Tisseui, Head of SIM Technology da GSMA no Mobile World Congress em Barcelona, onde o grande assunto abordado foi o e-SIM e a revolução que essa nova tecnologia promete fazer no mercado. Conferimos de perto essa grande novidade.
 
e-SIM:
O e-Sim é a tecnologia que nos permite gerenciar o perfil de uma linha quando necessário, independente do plástico ou da operadora. Em termos práticos, os equipamentos virão com o chip GSM fixo em sua placa mãe e o usuário poderá atribuir seu perfil a esse novo aparelho.

A grande revolução que se espera é justamente na linha de produção dos
equipamentos, já que o chip GSM inserido direto na placa mãe do equipamento, vai facilitar a vida de muitas empresas do segmento IoT, melhorando a gestão e o controle sobre as linhas, além da expectativa de facilitar a vida dos usuários.

Acredite, acompanhamos a Samsung atribuir e ativar uma linha ao vivo em Barcelona em seu Gear S2 Classic 3G, de forma simples e rápida. Essa realidade está mais próxima de nós do que pensamos. Há empresas, como a  Wyless que já conta com solução e-Sim desenvolvida e funcionando no Canadá e no EUA.

Smart Homes
Durante os últimos anos, as soluções de monitoramento residencial, controle de presença, controles de fluxo de pessoas mergulharam de cabeça na utilização das redes 2G e 3G. A aplicação dessa tecnologia, permite a instalação fácil e rápida de um sistema de segurança para monitorar residências ou estabelecimentos comerciais.

Em 2016, nos Estados Unidos, a expectativa é de mais de 20 milhões de casas estejam equipadas com um sistema de Smart Home.

As aplicações são infinitas. Controle de iluminação, gravação de programas em TV, ativação do ar condicionado a fim de garantir conforto ao chegar,  tudo isso através do celular onde você estiver. Já pensou como seria atender uma vídeo chamada em seu celular e conversar com seu vizinho utilizando sua recepcionista virtual? No mundo Smart Home, a grande sacada é utilizar esses serviço para conectar você a sua casa, mesmo à distância.

Claro, que para essa solução, o investimento não é tão barato, já que todos os dispositivos precisam ter a capacidade de interação via IP. A infra não é complexa, mas conhecimentos básicos de tecnologia são os requisitos para configurar um equipamento a seu Smart Hub de sua preferência.

O quesito segurança, assim como no mundo dos carros conectados, também é uma preocupação, já que como citado, a rede 2G, 3G e 4G pública não se mostra segura e confiável.

Carros Conectados
Nos últimos anos as montadoras evoluíram e aprimoraram suas tecnologias para conectividade, lutando com as barreiras tecnológicas, para garantir a segurança adequada ao condutor. Apesar dos últimos lançamentos serem uma grande evolução, muito se discute sobre a conectividade aplicada.

A rede 2G ou 3G pública, não se mostra segura e confiável, casos como a invasão no carro da JEEP confirma a vulnerabilidade. Como afirmou Gilliard Delmiro, IT Director da Wyless,  "um dos principais desafios para manter esse mercado seguro é o fato de que as manufaturadoras não seguem um padrão. Cada produto tem seu próprio SO e sua própria arquitetura, adaptando-se de acordo com a finalidade para a qual ele foi construído".

Em 2015,  a Chevrolet saiu na frente no Brasil ao apresentar a Tecnologia Onstar, que mostra a capacidade de um carro conectado sem a dependência de um Smartphone, combinando segurança, navegação e um serviço de concierge.

Inserir um SIM Card de dados e voz em um carro, conectado à rede CAN do veículo, de forma superficial, não parece um bicho de sete cabeças, certo? Errado! Existem fatores simples a se considerar, como, por exemplo, a gestão da conectividade, a gestão de uma rede privada dentro da rede da operadora o  gerenciamento massivo de SIM Cards.

Em resumo, é importante lembrar que para o mundo de carros conectados e casas inteligentes, a preocupação com a segurança da rede é um fator decisivo, buscar um parceiro qualificado, é o ponto crucial para garantir o sucesso de seu projeto.
 

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Elionae Silva

Operations and Relationship Manager

@wyless_tmdata